segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

E aquela peça que falta pra formar a figura que sustentamos?

Me sinto um quebra-cabeça sem uma peça ou melhor sempre me senti assim. Tudo é muito incompleto. Sempre que acho que a tempestade irá me ceder tal trégua me deparo com o emaranhado do coletivo imenso dos algodões cinza imundo avançando em direção ao feixe de luz que acabou de surgir. Difícil. Muita gente já se deparou com esse tipo de fase, tem vários jeitos de encarar, eu busco a via do otimismo, mas nem ela anda me abrigando. Vejo as pessoas que amo ganhando rugas aos poucos, milímetros a cada dia e invisivelmente o contador regressivo que paira sobre a cabeça de todo humano se esgotando a cada segundo, quer a pior parte? Não sabemos quanto tempo ainda temos e menos ainda o quanto resta de quem amamos. Família é um laço forte, dê valor que seu tempo é curto. Vô, se você tá no céu saiba que sinto muito sua falta e nos ajude com a nossa velhinha. Vó minha alteza, de semblante doce e caridoso com a voz suave e rouquinha no final, gestos puros e enaltecidos de amor, sempre a abraço forte meu corpo é tomado em paz e alegria, e seu bolo é uma delícia! Te amo vó! E um muito obrigado a Deus por mais um dia ao lado das pessoas que amo.
Bom vamos a parte do incompleto, sei fazer muuita coisa, gosto de fazer todas, mas nenhuma delas faço muitíssimo bem, como se faltasse uma peça para que eu complete.  Então isso acaba me confundindo tanto... Pondo em questão até o meu futuro, se serei um contador mesmo, se terei família, e se amarei profundamente alguém e que a reciproca seja verdadeira. Isso me confronta todo dia em que olho no espelho, não enxergo a pessoa que sou. Dá medo. Quer saber meu maior medo? Desapontar quem eu amo. Entretanto, toda manha procuro melhorar, para que um dia eu olhe no espelho e este reflexo sorria orgulhoso com o que se tornou.


KAIZEN
sig: melhora contínua na vida em geral.

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